PARCEIROS
O Brasil é o quarto país no mundo com o maior índice de pacientes hemofílicos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS)
Dra. Mônica Veríssimo, médica
Hematologista e Hemoterapeuta do Centro Infantil Boldrini, explica os motivos
da doença ter maior incidência no público masculino
O Dia Mundial da Hemofilia, celebrado em 17 de abril, foi criado com a finalidade de conscientizar e informar a sociedade sobre a doença. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o quarto país no mundo com maior número de pacientes hemofílicos.
A hemofilia é uma doença hereditária, que afeta a coagulação do sangue e, apesar de ser transmitida tanto para mulheres, quanto para homens, o quadro surge, principalmente, no sexo masculino.
De acordo com a Dra. Mônica Veríssimo, Médica Hematologista e Hemoterapeuta do Centro Infantil Boldrini, isso ocorre, pois, “a alteração genética da hemofilia está ligada ao cromossomo X. Como nos homens temos apenas um cromossomo X, se este estiver alterado, teremos a manifestação da hemofilia. Os principais sinais e sintomas são hematomas que podem ou não estar relacionados com traumas, sangramentos musculares ou dentro das articulações. Nos casos mais graves, este quadro surge já nos primeiros anos de vida.”
O diagnóstico é realizado através do exame de
sangue, que mede o nível dos fatores de coagulação e aponta o grau de gravidade
da doença.
“É fundamental que pessoas que tenham pais com a doença ou que apresentem os sintomas, busquem, o quanto antes, um diagnóstico médico”, explica Dra. Mônica.
O tratamento envolve a reposição de fatores, fisioterapia, atividade física, entre outros cuidados no dia a dia. “O acompanhamento multidisciplinar é um instrumento fundamental para garantir uma vida mais ativa e saudável aos pacientes”, ressalta a médica.
O Centro Boldrini atua diretamente no acompanhamento de pacientes portadores da doença, por meio de uma equipe capacitada para oferecer o tratamento adequado para cada caso.