Imprensa

24/01/2020

Centro Infantil Boldrini chega aos 42 anos com índices para se comemorar e cheio de planos


“A cada dia renovamos a alegria do viver. O viver com compromisso”. Trechos de uma carta escrita pela Dra. Silvia em 1998 para formandos de graduação de uma Universidade, musicada por um ex-paciente do Boldrini,  traduzem a ânsia do Centro Infantil Boldrini por dias melhores, índices de sobrevida cada vez mais altos e esperança da cura de 100% dos casos do câncer infantil, bem como de suas causas. Esse foi o sentimento que prevaleceu no Show de Talentos que comemorou os 42 anos do hospital na manhã desta sexta-feira, 24. Pacientes, ex-pacientes, familiares, funcionários e voluntários se uniram para festejar uma trajetória de sucesso e olhar para o futuro.

As apresentações musicais ficaram por conta dos pacientes Carlos Eduardo Santos, o Cadu (27 anos), que também foi mestre de cerimônias, e Arthur Seiji (10 anos), que se apresentou acompanhado por sua irmã Luísa; dos ex-pacientes Aurélio Artioli (29 anos) e Raissa Ribeiro (17 anos), que fez o show acompanhada por sua banda Alearte e Arthur Peixoto (21 anos); do voluntário da Brinquedoteca Hugo Rodrigues; e dos funcionários do hospital Silvio Oliveira (manutenção), Jaqueline Helen Viana Pires e Rodrigo Melquiades de Oliveira (enfermeiros). Em dos momentos mais emocionantes da manhã, talentos do Boldrini entoaram canções  e convidaram o público a se juntar a eles em um verdadeiro coral.

O multi-instrumentista e professor de música Aurélio Artioli, esteve em tratamento no Boldrini por dois anos, há 20 anos e é enfático em dizer que voltar ao hospital para contribuir é sempre muito bom. “O sentimento principal é a gratidão. O Boldrini é muito diferente de um hospital. Quando você é criança e chega nesse local humanizado, faz toda a diferença. O Boldrini desde sempre é assim, humanizado. Por mais que o tratamento seja doloroso, foi uma experiência positiva. Conheci pessoas incríveis, que me ajudaram a me encontrar com a arte, comigo mesmo na minha pré-adolescência”, define Aurélio, que garantiu muita emoção, com uma homenagem surpresa especial à Dra. Silvia Brandalise, presidente e fundadora do Boldrini, ao cantar o texto escrito por ela. 











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